22 de julho de 2011

Número de mortos em explosão na Noruega sobe a sete (globo.com)
http://g1.globo.com/mundo/noticia/2011/07/explosoes-atingem-predios-do-governo-e-matam-um-na-noruega.html
http://g1.globo.com/mundo/noticia/2011/07/grupo-islamico-assume-autoria-de-atentados-na-noruega-diz-ny-times.html
http://g1.globo.com/mundo/fotos/2011/07/explosao-na-noruega.html

ATENTADO

Não é o tipo de assunto que gostamos de ver no noticiário internacional, não é o tipo de imagem que nos dá prazer, não é o acontecimento que mais esperamos no dia a dia.
Mas apesar de tudo é certamente o tipo de notícia, de imagem e acontecimento que temos de estar cada vez mais preparados para assistir e vivenciar.
Na busca por uma razão ou motivo, teremos sempre a ganância desenfreada pelo poder político, econômico e religioso. É exatamente aí que nos enchemos de PAPA NA LÍNGUA, para dizer em alto e bom som: BASTA!!!
Evoluímos tecnologicamente, evoluímos cientificamente, mas não somos capazes de evoluir socialmente. Não somos capazes de distribuir igualitariamente o saber, deixamos de lado o outro e nos preocupando exclusivamente com o eu. Depois achamos absurdo e selvagem a reação...
São vários os problemas que nos rodeiam e que parecem invisíveis, fingimos não ver.
Até quando?
Até o momento em que começarmos a mudar nossas próprias atitudes, nos menores detalhes, nos mínimos detalhes.
Temos que nos sentir responsáveis pelo lixo atirado aleatóriamente, temos que nos sentir culpados pelo desperdício de energia e de alimento, temos de nos envergonhar com o desrespeito diário com leis e regras que deveriam gerar bem estar e um convívio mais humano e pacífico.
Hoje somos obrigados a vestir mais uma vez o luto internacional e sonhar com um futuro melhor.
Por isso,

SHABAT SHALOM!!!

Um comentário:

  1. É engraçado ler este post agora à noite.

    Fui lanchar com a Lely há duas horas atrás e enquanto eu esperava ela fechar uma venda entrei na Livraria da Travessa e fui olhar os livros sugeridos. Tem uma seleção de livros sobre o nazismo/holocausto e mesmo antes de conhecer sua filha sempre me interessei pelo assunto. Parei para ler um livro que tem o seguinte título "O holocausto: história dos judeus da Europa na Segunda Guerra mundial".

    Logo no início do livro o tradutor para o português diz que para ele foi um misto de orgulho com tristeza mergulhar na história relatada. Tristeza por imaginar tudo o que seus próprios pais (únicos sobreviventes da família) passaram, e orgulho porque os judeus tentaram resistir ao máximo, conforme as possibilidades que tinham.

    Então, eu faço uma reflexão ao ler seu texto que fala de atentados, intolerância e egoísmo: no Brasil temos liberdade de ir e vir (algo que os judeus na 2ª Guerra não tinham), temos liberdade de expressão (algo que os judeus também não tinham), temos liberdade de imprensa (algo que países próximos, como o Equador, não têm), vivemos uma época de prosperidade econômica no país, vivemos a esperança de tempos melhores com a Copa e as Olimpíadas. E aí?? Ninguém fala nas perspectivas de como melhorar o trato com o próximo.

    Os atentados que acontecem pelo mundo são vistos como algo distante de nossa realidade. Mas quando vemos PMs matarem um menino de onze anos sentimos vergonha de nossa polícia, e nada mais. Não vejo qualquer tipo de protesto inteligente por parte da nossa sociedade. Pessoas puseram fitas vermelhas em seus carros como sinal de protesto pelo baixo soldo dos bombeiros e depois pela "anistia administrativa e criminal aos 439 heróis". É muito bonito, mas esqueceram-se que esses bombeiros se amotinaram, invadiram um prédio público, depredaram equipamentos da corporação e impediram outros bombeiros que estavam em serviço de prestarem socorro.

    Vejo gente utilizando a liberdade de imprensa e de expressão para defender a atitude do Kleber (jogador do Palmeiras, que está longe de ser um paladino da dignidade e exemplo de desportista) quando a verdade é só uma: ele utilizou-se de uma prática mundial (o fair play) para tentar levar vantagem. Parece que só nos importamos quando somos a vítima. Nosso senso de justiça só existe quando nós somos a vítima, quando nós somos os coitadinhos. É como diz o ditado: "farinha pouca? meu pirão primeiro".

    Abraços e Shabat Shalom

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