MOTTAINAI
Para começar a era do PAPA NA LÍNGUA com o pé direito, não poderíamos falar de outra coisa que não seja Sustentabilidade e Responsabilidade Socioambiental. Mas falar desses temas hoje em dia pode parecer ‘chover no molhado’ ou ‘chatice’, mas não tem jeito, não tem volta, esse tem que ser o futuro, senão não há futuro.
Mas nós temos que começar a pensar que a responsabilidade a que nos referimos começa nos mínimos detalhes, nas pequenas atitudes, naquelas que passam despercebidas e que não conseguimos medir seu alcance e conseqüências.
Mottainai é o sentimento de desperdício, de tristeza quando alguma coisa importante para a vida é desperdiçada. Ações e atividades desnecessárias, mesmo quando nos referimos ao talento e ao dom que as pessoas carregam. Emoções não experimentadas ou perdidas, sonhos não realizados e tudo aquilo que poderia contribuir para uma melhoria na qualidade e na preservação do principal regalo divino, a vida.
Idéia resgatada em 2004, quando Wangan Maathai, queniano que recebeu o Prêmio Nobel da Paz trouxe a tona experiências na promoção do conceito que hoje podemos resumir em “Reduzir, Reutilizar e Reciclar”.
Pode parecer um contra-senso falar em Reduzir, quando vivemos ainda sob um sistema socioeconômico selvagem e destruidor, que se preocupa exatamente em aumentar. Aumentar a produção, aumentar o consumo, aumentar o crescimento econômico, aumentar os lucros, aumentar, aumentar, aumentar...
É um contra-senso falar em Reutilizar numa sociedade que anseia pelo novo, pelo moderno, descartando o anterior, mesmo que ainda possa ser considerado em boas condições de uso.
Já não é mais um absurdo falar em Reciclar, mas o importante agora é ampliar e melhorar as condições de coleta e processamento.
O fundamental é chamar a atenção para atitudes do dia a dia que possam contribuir com essa Responsabilidade Socioambiental, transformando a previsão pessimista de futuro em garantia de uma vida planetária longeva.
Essa é a nossa principal motivação. Levar a todos esse novo estilo de vida e de viver. Sem papas na língua, mas com muita PAPA NA LÍNGUA. Com muita atenção a tudo que nos rodeia, servindo de fiscal e agente multiplicador.
Bela iniciativa Bichucher. Essa é a hora de assumirmos mais responsabilidades !!
ResponderExcluirSeja por tudo aquilo que fazemos e também pelas coisas que não fazemos, mas que percebemos o outro fazer... chega de "vista grossa" para as atitudes alheias que consideramos erradas; vamos cuidar mais uns dos outros e permitir que o senso de pertencimento ao ambiente e seres habitantes aflore em nossos corações.
É o mínimo que podemos fazer.
Papa na língua eu sou mais um !!
Henrique Nascimento