18 de junho de 2013

NENHUM PARTIDO ME REPRESENTA! 
A MANIFESTAÇÃO POPULAR SIM!

Os confrontos que passaram a fazer parte do nosso dia a dia vão além dos 20 centavos, vão além de qualquer argumento razoável, vão além de alguns limites da ordem e da desordem.

O povo vai pra rua numa catarse coletiva, um sentimento comum e compartilhado. Tão compartilhado que acontece nas ruas e no mundo virtual, um novo canal de concentração, convocação, organização (ou não) e manifestação popular.

A vida ficou mais ágil. Somos obrigados a manter a forma para poder acompanha-la, na maioria das vezes ficando pra trás por falta de força e de vontade.

Uma revolta contida, já não consegue ser vencida pelo futebol. Mas um time não pode ficar sem técnico, um barco não pode navegar sem quilha, sem leme.

Há que se depurar a massa, eliminando os que agem de forma violenta e agressiva, seja de que lado for. Não quero do meu lado nenhum desorientado, nenhum desnorteado, nenhum desurizado.

As pedras e o fogo lançado pelos anárquicos, não podem traduzir o que realmente sente o todo. A afronta e o desrespeito não podem fazer parte do cardápio de bandeiras e reclames, o verbo tem que ser a principal arma, o principal e maior argumento deve ser apalavrado, o principal é ser do bem.

Mas fica o alerta, pois o que parecia impossível passou a ser real.

Parecia impossível o povo se reunir e ocupar as ruas, pareciam anestesiados. O carnaval cada vez reúne multidões maiores a cada ano, as comemorações clubistas se alternam e as igrejas evangélicas crescem. Mas aquela politica que nos sacaneia diariamente ia ficando cada vez mais impune.

Ia até o momento em que aquele inconsciente coletivo começa a tomar forma, até que a vibração reverbere e contagie um a um, num crescente exponencial. Aí o caldo engrossa, e é preciso ter inteligência para gerenciar o risco.

Historicamente a humanidade sempre dependeu de lideres, de pessoas que consigam resumir esse sentimento. Por isso há que aparecer alguém que sintetize e simbolize esse anseio, transformando-se em ícone de um movimento que não pode esmorecer, nem morrer na praia.

Existe uma nova ordem social, que clama por saúde, educação, emprego e bem estar. Mas tem uma ideia maior que deve servir como referência, que deve ser lembrada em todas as instâncias, que deve ser a luz no fim do túnel.

Sustentabilidade não pode ser uma palavra que de tão repetida perca seu valor, que perca sua razão, ou que perca seu significado. Sustentabilidade é pensar o bairro, a cidade, o estado e o país como nosso habitat, o lugar do cidadão. Nem a FIFA, nem o COI podem determinar como deve ser o dia a dia nas nossas casas, praças e ruas. Quem determina isso é o povo, e povo somos todos nós, com todas as diferenças que nos caracterizam, mas com as semelhanças que nos unem.

Chega de palhaçada, chega de roubalheira, chega de politicagem, chega de entreguismo, chega de peleguismo, chega de consumo pelo consumo, chega de poluição, chega de desigualdade, chega de socialismo, capitalismo, neoliberalismo, comunismo, fascismo e todos os ismos que insistem em nos amordaçar e acorrentar, como se não houvesse vida de qualidade quando pensamos o mundo através do olhar da preservação e convivência pacífica.

Será um pouco mais de um ano, para que as manifestações construam um caminho legal que nos levem a vitória maior. Uma vitória construída pelas urnas, urnas que de uma vez por todas desinfetem os plenários do país, que purifique a política e que não aceite nunca mais a ação de quadrilhas e bandidos escondidos e disfarçados em seus ternos e gravatas.

Várias são as palavras de ordem, mas deve prevalecer o bom senso e, se for o caso, será necessário cortar na própria pele. A manifestação organizada, respeitando as orientações de uma liderança reconhecida e respeitada por todos, é responsável por reprimir a baderna antes mesmo do que a força policial. A destruição do patrimônio não pode fazer parte do noticiário de um dia tão histórico e importante como o de ontem.


Viva o povo brasileiro! 

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