DUAS DÉCADAS
Vinte e dois anos se passaram, desde que eu decidi
entrar para o ramo do turismo receptivo do Rio de Janeiro.
Durante esse período muita água inundou nossas ruas, ontem então, nem se
fala...
Depois de dois anos dirigindo carros e vans, com
vários dos melhores guias de turismo da época ao meu lado, fiz o curso e me
formei guia local. Já são duas décadas atendendo, servindo, informando e
guiando.
Quando entrei no mercado, vários profissionais já
tinham 20 anos de atuação e alguns hoje ainda continuam por aí. Naquela época
eu não poderia imaginar que chegaria tão longe.
Um jornalista e guia de turismo nascido e criado na
cidade maravilhosa, não pode sair impune da vida. E para isso, há de se ter
coragem.
PAPA NA LÍNGUA é a válvula de escape para
insatisfações aprisionadas, mas também é o exercício de ter a felicidade como
combustível para viver.
É a maturidade etária.
Por essas e outras é que insisto em dizer que me sinto
agradecido e orgulhoso pelo prémio recebido ontem, agraciado pela contribuição
ao turismo. O Prêmio Joana Palhares, ícone do jornalismo de turismo no Brasil,
revigora e recarrega baterias para que não deixemos de postar fotos como a da
lanchonete do alto do Pão de Açúcar.
Um turista que quiser tomar uma cerveja em lata, além
de pagar caro não terá seu cartão de crédito aceito e se for pagar em dólares
verá o valor do seu dinheiro desaparecer com um câmbio de 1,7, quando
oficialmente a moeda estava cotada em mais de 2,3.
Ou ainda o buffet do famoso Porcão Rio’s, que
apesar de cobrar mais de R$ 100 pelo rodízio, apesar de manter uma postura dura
e, em alguns momentos, até mesmo arrogante junto ao trade e apesar da queda na qualidade do serviço e da comida
oferecidos, deixava à mostra vários baldes que serviam para aparar as goteiras,
evitando que todo o salão ficasse molhado.
Isso me traz apenas uma certeza, é preciso ter muita
PAPA NA LÍNGUA!!!






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