6 de dezembro de 2013

DUAS DÉCADAS


Vinte e dois anos se passaram, desde que eu decidi entrar para o ramo do turismo receptivo do Rio de Janeiro.
Durante esse período muita água inundou nossas ruas, ontem então, nem se fala...
Depois de dois anos dirigindo carros e vans, com vários dos melhores guias de turismo da época ao meu lado, fiz o curso e me formei guia local. Já são duas décadas atendendo, servindo, informando e guiando.
Quando entrei no mercado, vários profissionais já tinham 20 anos de atuação e alguns hoje ainda continuam por aí. Naquela época eu não poderia imaginar que chegaria tão longe.
Um jornalista e guia de turismo nascido e criado na cidade maravilhosa, não pode sair impune da vida. E para isso, há de se ter coragem.
PAPA NA LÍNGUA é a válvula de escape para insatisfações aprisionadas, mas também é o exercício de ter a felicidade como combustível para viver.
É a maturidade etária.



Por essas e outras é que insisto em dizer que me sinto agradecido e orgulhoso pelo prémio recebido ontem, agraciado pela contribuição ao turismo. O Prêmio Joana Palhares, ícone do jornalismo de turismo no Brasil, revigora e recarrega baterias para que não deixemos de postar fotos como a da lanchonete do alto do Pão de Açúcar.




Um turista que quiser tomar uma cerveja em lata, além de pagar caro não terá seu cartão de crédito aceito e se for pagar em dólares verá o valor do seu dinheiro desaparecer com um câmbio de 1,7, quando oficialmente a moeda estava cotada em mais de 2,3.


Ou ainda o buffet do famoso Porcão Rio’s, que apesar de cobrar mais de R$ 100 pelo rodízio, apesar de manter uma postura dura e, em alguns momentos, até mesmo arrogante junto ao trade e apesar da queda na qualidade do serviço e da comida oferecidos, deixava à mostra vários baldes que serviam para aparar as goteiras, evitando que todo o salão ficasse molhado.




Isso me traz apenas uma certeza, é preciso ter muita PAPA NA LÍNGUA!!!








Nenhum comentário:

Postar um comentário