6 de agosto de 2011

PASTAGEM DE ANO

Que engraçado!
Todos os anos passam,
passam e voltam a se repetir.
Tudo como se fosse realmente como imaginamos.
Tudo assim do jeito que está.

Mas há de vir o dia,
em que a passividade e monotonia dos anos
seja substituída por um artifício que não queime,
que não destrua,
que faça o ciclo se fechar.

Passando a metade de um período,
é motivo para sentir que falta a outra metade.
Faltando alguma coisa,
passando aquelas coisas,
é motivo para ter certeza que, sempre,
é uma palavra pequena
para o significado que carrega.

Sempre, são todas as passagens.
São, é e deixa de ser.

Localiza o mapa perdido em uma garrafa solitária.
Devaneios tolos e calados.

Só quem os tem conhece.
Quem os tem, conhece só.

SOLITARIAMENTE.

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