10 de outubro de 2011

TERRA DE NINGUÉM

Se você vai ao aeroporto Santos Dumont no Rio de Janeiro, cuidado, esse é o lugar que pode ser chamado de "terra de ninguém".

Além do famoso problema com os taxistas, que atuam como se fossem donos daquele terminal de passageiros, a situação para quem quer fazer um lanche e se alimentar, para quem quiser usar um banheiro e para quem busca alguma informação, é se sentir abandonado.

Não é incomum encontrar painés de informaçâo de voos com defeito, com um aviso feito em um papel A4 e colado como se ali fosse um quadro de avisos de uma escola primária.



Já faz um mês que terminou o Rock in Rio, mas uma faixa promocional do transporte público utilizado para facilitar o acesso das pessoas ao evento, resisti a todas as intempéries.

Parece que não há problema de ordem pública. A poluição visual, principalmente quando estamos falando de eventos que já aconteceram, vai ficando pelas ruas como se fosse relíquias de um museu vivo.


Na hora de ir embora, optando pelo serviço de ônibus, se você quisesse se dirigir a zona sul utilizando a linha que vai até a Alvorada, na Barra da Tijuca, tenha paciência, muita paciência.

Inexplicavelmente é possível que passem sete ônibus a caminho do aeroporto internacional, para que só depois apareça um que vá na outra direção.

E pensar que no ônibus está escrito "PREMIUM", a mesma empresa que teve o serviço criticado durante o Rock in Rio, mas que consegue se manter hegemônico e sem concorrência.

E pensar também que enquanto prestava serviço para o Rock in Rio, os ônibus praticamente desapareceram dos aeroportos.




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