SERIA A SÍRIA !?
Na edição número 29 do ano 2000 da Revista Morashá, encontrei um artigo sobre Bashar Al Assad, filho de Hafez Assad, reconhecido como o "comandante de uma poderosa dinastia do Oriente Médio".
A matéria trata o jovem de 35 anos de idade, como "um oftalmologista, fã de Phil Collins" e que "promete revolucionar um dos mais autoritários e estagnados regimes do mundo árabe".
Fala ainda da intenção de Bashar em "liberalizar o regime", utilizando a tecnologia que invade o mundo e as sociedades, a internet.
No texto abaixo podemos perceber o engodo a que sempre estamos sujeitos, principalmente quando tratamos da liberdade de expressão.
O que lemos naquele ano e o que vemos hoje, parecem ser histórias de pessoas e países diferentes. Uma década apenas foi capaz de transformar um sonho em pesadelo, principalmente para os sírios.
Hoje não se pode afirmar a autenticidade das imagens da guerra civil, mas era ele, Bashar, que prometia maior liberdade e acesso liberado às informações, principalmente através da ferramenta que na época tinha apenas dois mil usuários, mas que apresentava um mercado potencial de 17 milhões de pessoas.
Dizia ele então para um grupo de jornalistas estrangeiros, hoje proibidos de ingressar no país: "Como uma questão de princípio, eu gostaria que todos pudessem ver tudo", "quanto mais você vê, mais você se aperfeiçoa... o conhecimento é ilimitado.".
Mais uma vez "é preciso estar atento e forte", como já dizia nosso poeta. Todo cuidado é pouco, principalmente quando uma entrevista termina com os dizeres "Sou ambicioso!".






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