3 de agosto de 2017

Era uma vez uma panela...

Era uma vez uma panela...

Nasceu para cozinhar, nasceu para fritar e assim o fez...

Cozinhou o coletivo

Fritou o diferente

E assim fez da sua existência um eterno negócio

Um dia resolveu virar tambor

Com uma colher emitia sons reacionários

Amassou-se, desfigurou-se

De repente, silenciou

Não cozinhava, não fritava e, pasmem, não soava

O negócio agora era outro

O negócio agora era outro

O negócio agora é aceitar, assistir e, quem sabe, aplaudir

Aplaudir o que?

De acordo com o ditado popular, estamos batendo panelas para corrupto legislar.

Era uma vez uma panela, furada...

Nenhum comentário:

Postar um comentário