15 de novembro de 2015

REJEITO

Assistindo a tragédia humanitária que aconteceu em Paris, vi dois jovens muçulmanos carregando cartazes que diziam mais ou menos assim: “Sou muçulmano, mas não sou terrorista.”
Bacana a iniciativa, mas isso na verdade me instigou e encheu de PAPA a minha LÍNGUA.
Que tipo de papel podem ter esses jovens?
Vários parecidos, não querem parecer iguais.
Então, o que fazer?

Enquanto o mundo procura maneiras de combater assassinos baratos, ratos assassinos, os árabes muçulmanos não podem se comportar como meras vítimas do preconceito. Há de se criar um movimento sincero e forte, uma reação dos que acreditam que a diversidade e tolerância devem andar sempre juntas e determinar a convivência entre os diferentes.

Não é possível aceitar que o ódio seja a única saída, a única solução. Acredito que a grande maioria dos que crêem no Alcorão não aprovam essas carnificinas, mas é preciso que isso fique mais claro, que isso se transforme em arma e escudo, que isso seja motivo para que eles combatam veementemente esses loucos.

Em 2016 o Rio de Janeiro estará no olho do furacão, o mundo estará olhando para cá. Isso já é motivo mais do que suficiente, para que a segurança seja aumentada e, principalmente, melhorada.

Nós temos os nossos próprios terroristas, que por aqui costumam chamar de traficantes de drogas, mas que eu prefiro chamar de bandidos. Não temos sido capazes de controlar essa realidade, até porque ela é movida à propina. Mas a violência movida por idéias, que não dá tanto valor ao vil metal, se despe de alguns escrúpulos e simplesmente mata em nome de Deus.

E o vil metal virou rejeito, mas era tamanho o volume que a barragem se rompeu. Barro químico, tsunami de rejeito...

Rejeito idéias preconceituosas, mas para isso devo falar e agir.

Rejeito idéias intolerantes, mas para isso devo aceitar e respeitar.

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