Você pode discordar, você pode debater, você pode não gostar, mas é obrigado a respeitar o diferente, o outro.
Basicamente o mundo se vê pressionado a escolher entre dois sistemas políticos, sistemas que fazem questão de se colocarem em campos completamente opostos.
Simploriamente falando, um cuida do Capital e o outro do Social, como se não fosse possível pensar nas duas frentes ao mesmo tempo, sempre pensando no bem geral.
A partir daí um acusa o outro de absolutista e ditatorial.
Democracia passa a ser apenas um verbete, uma desculpa e uma culpa.
Que democracia é a melhor? Existe mais de um conceito de democracia?
Presidencialismo, Parlamentarismo, Centralismo Democrático...
Você gostaria de ser eleito vereador, deputado ou senador, mas não tem dinheiro, não tem espaço, não tem oportunidade.
Tudo tem seu preço...
Eleição não é revolução.
Revolução não se faz com voto.
E se nós quiséssemos mudar o que está aí, se nós quiséssemos limpar o congresso brasileiro dessa corja que hoje ocupa a casa do povo?
Como?
Falam em Distritão, falam em Distrital Misto, falam em acabar com o cargo de Vice, falam dos suplentes, falam da imunidade, e falam do financiamento público de campanha.
E é nesse último quesito que surge uma confusão imensa.
Quem é contra fala que o país não pode arcar com essa despesa, mas do jeito que é, o país já está pagando a conta dos famosos Caixas 2.
Financiamento público de campanha é apenas a limitação dos gastos, dinheiro que seria distribuído igualmente entre todos os candidatos para cada cargo, NÃO podendo haver outro tipo qualquer de financiamento. Ou seja, ao invés de super faturar os gastos com campanhas milionárias, os candidatos teriam que baratear seus custos para produzir mais material de campanha, com melhor conteúdo.
Mas a verdade tem que ser dita.
Nenhum deputado ou senador irá aprovar mudanças nas regras, caso elas sejam contra seus privilégios.
Seja lá como for, a grande mudança seria acabar com os auxílios...
Paletó
Moradia
Transporte
Educação
Saúde
A reforma enfiada goela abaixo, nada mais é que um artifício desse governo para ocultar escândalos cada vez mais absurdos.
E nesse caso, o financiamento público compra deputados e juízes, compra votos e apoios, compra carne, petróleo, ònibus e estádios.
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